terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Olhos...


Olhos da noite, olhos que acendem algo dentro do meu peito, que me fazem parar sem conseguir pensar e ao mesmo tempo congelam todos os meus sentidos. Como se só houvesse a chama no peito, como se tudo em volta sumisse e restassem apenas os olhos e o clarão da chama dentro de mim. Paralisada em um mundo que parou, dentro de um corpo limitado para um sentimento tão forte, dona de um coração que por alguns segundos já não bate, somente arde... E reluz, clareia tudo em volta... A luminária de uma alma que nunca soube o que é amar, confusa com o que sente naqueles instantes, onde depois dos teus olhos, o resto é somente o resto.
05.11.2012

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